A maioria da população brasileira, doaria seus órgãos para transplante.
Essa afirmativa é válida para todas as faixas etárias e de renda, qualquer classe social e nível de escolaridade, todas as religiões e independe do sexo.
Foi o que constatou pesquisa realizada pelo Instituo Datafolha, encomenda pela ADOTE – Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos.
Foram entrevistas mais de 2.000 pessoas de 118 municípios, entre 16 e 19 de março de 2009, para quem foi feita a seguinte pergunta: Você doaria órgãos do seu corpo para serem transplantados após sua morte?. 64% responderam Sim, 28% Não, 7% não souberam ou não quiseram responder e 1% respondeu que Depende.
Com respeito ao diálogo com a família (Você já conversou com a sua família sobre a sua intenção de ser ou não ser doador de órgãos?) sobre ser ou não doador de órgãos, 39% dos entrevistados informaram que já informaram para a família a sua intenção de ser ou não doador. Este percentual chega a 50% entre aqueles que seriam doadores (64%). Dos 60% que não conversaram, 89% estão entre aqueles que não seriam doadores (28%).
Aos entrevistados que não haviam conversado com a família foi feita mais uma pergunta: E você conversaria com a sua família sobre a sua intenção de ser ou não ser doador de órgãos? 65% (chega a 89% dos doadores) responderam que conversariam e 34% (68% dos não doadores) não conversariam.
Veja a pesquisa detalhada aqui: http://www.adote.org.br/pdf/adote_datafolha_pesquisa.pdf.
Divulguem, pois os resultados dessa pesquisa tem implicações importantes sobre as políticas relativas ao processo doação-transplante e confirmam o que já se disse há tempos: NO BRASIL NÃO FALTAM DOADORES. O QUE FALTA É DOAÇÃO.
Fonte: Divulgado por www.adote.org.br