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15.7.07

Transplante de fígado após um ano de Meld

enviado por Micky Woolf - Unidos Venceremos
Completa-se hoje um ano da aplicação do critério Meld (Model for End-Stage Liver Disease) para conferir prioridade aos candidatos a transplante de fígado. Os resultados iniciais sugerem ter havido um benefício efetivo para os que mais necessitam do procedimento. Mantiveram-se as vantagens e se corrigiram falhas do critério cronológico anteriormente adotado. Desde 1985, quando foi realizado o primeiro transplante de fígado com sucesso no País, já foram realizados 7.400 procedimentos. Apesar disso, mais de 7 mil pacientes aguardam nas listas de espera. Não havendo enxertos para todos os candidatos, é necessário escolher um critério justo e eqüitativo para distribuí-los. Desde logo, deve-se enfatizar que os candidatos a transplante se dividem em dois grupos: Portadores de insuficiência hepática progressiva (cirroses) que nos estágios terminais apresentam maior risco operatório, capaz de pôr em risco o êxito do transplante, com desperdício do enxerto; portadores de doenças localizadas no fígado, mas que evoluem até o óbito sem afetar a função hepática (câncer e doenças metabólicas). Apresentam baixo risco operatório e, portanto, maior possibilidade de sucesso do transplante. No contexto do Meld, essas doenças são chamadas "situações especiais". Em 1997 foi adotada a lista única cronológica, que destina os enxertos aos candidatos conforme a ordem de sua inscrição. À época, essa solução pareceu a mais adequada para evitar privilégios observados anteriormente. Entretanto, com o decorrer do tempo, tornaram-se aparentes graves defeitos desse critério. Para garantir uma melhor posição na lista pacientes passaram a ser inscritos precocemente, ainda sem indicação indiscutível para transplante, aumentando as listas e o tempo de espera, que em São Paulo superava três anos. Os pacientes mais graves morriam antes do transplante, que beneficiava outros menos graves, inscritos há mais tempo. Além disso, o critério cronológico não permitia antecipar o transplante para as chamadas "situações especiais", como para os tumores malignos do fígado, cuja rápida evolução aumentava o número dos que morriam antes do transplante. Para evitar essas distorções, em 15 de julho de 2006 o Ministério da Saúde determinou a substituição do critério cronológico pelo Meld, que dá preferência aos inscritos com maior gravidade, calculada por meio de uma fórmula matemática baseada em exames laboratoriais. Quanto maior o valor obtido, maior a gravidade e maior a precedência. Permite o uso de fatores de correção para beneficiar candidatos pediátricos e os portadores de "situações especiais". Resultados oficiais da Central de Transplantes de São Paulo, onde foram realizados 340 transplantes nos últimos 12 meses, mostram que o uso do novo critério: Aumentou o controle pelas centrais de transplante; reduziu o número de inscrições e a lista de espera; permitiu transplantar rapidamente pacientes graves, mesmo que recém-inscritos; não modificou a sobrevida dos transplantados; favoreceu o atendimento de pacientes pediátricos, que passaram de 10% para 18%, e de pacientes com câncer, que passaram de 3,4% para 33,5% do total de transplantes; destinou apenas um terço dos enxertos a pacientes graves; não conseguiu reduzir a mortalidade da lista de espera, que, ao contrário, aumentou de 14,38% para 22,35%. A interpretação desses resultados permite alguns comentários: A sobrevida semelhante dos transplantados nos períodos pré e pós-Meld decorre de um fato da maior importância. Com o critério cronológico, os fígados de cadáveres eram destinados a um "mix" de candidatos que incluía tanto pacientes de alto risco operatório quanto outros menos graves (inscrições precoces), cuja função hepática mais preservada lhes propiciava um melhor resultado. Note-se que os bons resultados globais eram obtidos graças a uma concessão ética. Transplantavam-se pacientes que podiam esperar, em detrimento de outros mais graves, que morriam antes de serem transplantados. O critério Meld corrigido para "situações especiais" faz com que seja operado um "mix" semelhante quanto ao risco operatório, mas completamente diferente no que diz respeito ao aspecto ético das prioridades conferidas. Também inclui pacientes graves, de alto risco operatório, mas substitui pacientes precocemente inscritos por outros também de baixo risco, mas com indiscutível indicação para transplante (câncer e pediátricos). Esta a razão de a sobrevida global pós-Meld não ter piorado, como previsto por muitos de nós. A redução do número de novas inscrições provavelmente decorreu da inutilidade de incluir precocemente candidatos com pontuação baixa. Serão sempre preteridos pelos que apresentam pontuação mais alta, independentemente do tempo que permaneçam na lista. O uso de apenas um terço dos enxertos para pacientes graves foi conseqüente à prioridade conferida a candidatos pediátricos e, principalmente, aos portadores de câncer. O aumento da mortalidade em lista deve ser interpretado com reservas, considerando que, com o Meld, as centrais de transplante controlam periodicamente os pacientes inscritos. Dessa forma, podem ter sido registrados óbitos que antes passavam despercebidos. Entretanto, é provável que a destinação de apenas um terço dos enxertos para pacientes graves tenha também contribuído para esse resultado. Uma análise global mostra que o Meld representa um progresso, com a particularidade de permitir ajustes adicionais na medida em que se tornem necessários. Entretanto, torna-se aparente desde já a oportunidade de diminuir o fator de correção usado para pacientes com câncer a fim de aumentar o atendimento de pacientes graves e diminuir a mortalidade na lista de espera.

Silvano Raia, professor emérito da Faculdade de Medicina da USP, é pioneiro dos transplantes de fígado no Brasil

fonte: www.estadao.com.br

5.4.07

HEPATITE Informação é um ‘santo’ remédio para conter vírus.

O vírus da Hepatite (B e outras) deve ser combatido com remédios apropriados, mas campanhas preventivas, como a do Ministério da Saúde, são fundamentais

RICARDO CÉSAR GOYÁ

O carnaval brasileiro condiz com um cenário simbólico no imaginário popular no qual a folia e sensualidade são atores principais dessa peça. Porém, por trás de toda essa alegria e liberdade sexual existe alguns agentes que ocupam o papel de antagonistas dentro dessa trama, como as Doenças Sexualmente Transmissíveis. A Hepatite B tem se destacado como uma das que mais preocupam especialistas brasileiros e de todo o mundo. A notoriedade dessa doença se dá porque o número de casos de Hepatite B notificados aumenta a cada ano, principalmente pela desinformação sobre os efeitos, contágio e profilaxia dessa doença. Por mais que as propagandas do governo federal sejam voltadas, em média, à precaução da Aids, acidentes e drogas, há outras doenças perigosas que se propagam em grande escala. A indicação de especialistas de áreas da medicina preventiva, como epidemiologistas, infectologistas e hepatologistas, é de que a desinformação potencialize o aumento do contágio da doença. Atualmente, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, há cerca de 2 milhões de portadores do vírus Hepatite B no país. Pesquisa do Instituto de Infectologia Emílio Ribas mostra que 76 por cento dos habitantes da maior cidade do país, São Paulo, não sabem “o que é” e “como se dá” a contaminação das hepatites virais, principalmente no que diz respeito ao contato sexual. Embora seja 20 vezes mais contagiosa do que a Aids, silenciosa (sem apresentações dos sintomas), somada à desinformação da população sobre o seu contágio, a doença é diagnosticada na maior parte das vezes em sua fase crônica, podendo causar sérios danos ao organismo como cirrose e câncer de fígado. Para discutir os problemas das hepatites e melhorar a assistência aos portadores da doença, o Ministério da Saúde pretende lançar o esperado Plano Nacional de Controle das Hepatites Virais na segunda quinzena de março. Criado em fevereiro de 2002, pela Portaria 263/02 do Ministério da Saúde, o plano busca desenvolver ações de prevenção e promoção da saúde, além de garantir o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais. Mediante a esses propósitos, a coordenadora do Programa Nacional de Hepatite do Ministério da Saúde, Jerusa Maria Figueiredo, especialista em infectologia e epidemiologia, garante que a primeira ação dentro das diretrizes desse plano será o lançamento de uma campanha publicitária visando a conscientização da população sobre as hepatites virais. “As mensagens informando sobre ‘o que é’, ‘como se contrai’ e ‘como se previne’ serão veiculadas em jornais, revistas, emissoras de rádios em todo o país. A idéia é de que comecemos a sanar a desinformação das pessoas sobre os perigos dessa doença. Ou seja, definimos políticas públicas de prevenção.” O desconhecimento da doença e a subnotificação são evidentes e têm contribuído para o agravamento do quadro da doença e a morte de pacientes. Hoje, estima-se que cerca de 300 mil pessoas necessitem de tratamento, mas apenas 9 mil estão sendo tratadas pelo SUS, o que corresponde a somente 3 por cento dos que precisam de acompanhamento médico. Doença — A Hepatite B é uma doença infecciosa, sexualmente transmissível, que provoca inflamação no fígado. É causada pelo vírus HBV e também pode ser transmitida por via parenteral (durante a gestação) e perinatal (durante o parto), informa o professor da Faculdade de Medicina da UFG e especialista em hepatologia, Heitor Rosa. “Após a fase inflamatória, o vírus pode ser eliminado naturalmente do organismo ou causar uma doença inflamatória crônica que, após alguns anos, pode levar a complicações hepáticas como cirrose e câncer de fígado.” A palavra hepatite é originada do grego hepatitis, em que hepato significa fígado e itis inflamação. Dito de outra forma, hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais freqüentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). “Tanto o álcool quanto os vírus destroem as células hepáticas”, afirma Heitor Rosa. Normalmente, mesmo após essa destruição, o fígado consegue se regenerar, mas quando o processo é intenso deixa cicatrizes irreversíveis conhecidas como cirrose. Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão freqüente de bebidas alcoólicas — uma vez no organismo, o etanol é metabolizado e transformado em ácidos nocivos às células hepáticas. Geralmente, após a infecção pelo HBV, os sintomas da Hepatite B demoram de 1 a 4 meses para aparecer. Esse prazo, porém, pode ser maior ou a doença tornar-se assintomática, ou seja, o portador do vírus da hepatite pode demorar anos para ter algum sintoma ou nunca vir a tê-los. Os principais sintomas na fase aguda são febre, dor nas articulações, náuseas, mal-estar e dor de cabeça. Em 20 ou 30 por cento dos casos pode surgir icterícia (pele amarelada) e colúria (urina escurecida), o que facilita o diagnóstico.
Walmar Ribas Júnior, farmacêutico: “Cadastrado, o paciente recebe mensalmente sua medicação”
Após cerca de seis meses, a fase aguda se resolve e o paciente pode ficar imune ao vírus e nunca mais ser infectado novamente ou pode ainda tornar-se portador assintomático (sem sintomas) do vírus. Neste caso, o paciente sofre danos em seu fígado e pode transmitir o vírus sexualmente ou através de seu sangue. Em alguns casos a infecção pode evoluir para uma hepatite crônica que provoca lesões no fígado como cirrose (cicatrização desorganizada do tecido hepático) e hepatocarcinoma (câncer hepático). O tratamento pode ser feito com interferon, uma substância antiviral produzida pelo organismo que pode eliminar o vírus HBV, que deve ser mantido durante 16 a 24 semanas e consiste na aplicação de injeções subcutâneas de interferon (na coxa ou abdômen) três vezes por semana. Em alguns casos, as injeções devem ser aplicadas diariamente. O tratamento é caro e pode gerar efeitos colaterais como febre, náusea, queda de cabelo e dor no corpo semelhante a dos quadros gripais. O uso prolongado de interferon (medicamento que modula, inibe a reprodução viral) pode provocar anemia, queda do número de plaquetas no sangue e depressão psicológica. Drogas como a lamivudina, inicialmente usada para o tratamento de Aids, e o tenofovir têm atividade contra o HBV e podem ser utilizadas para combater a Hepatite B. O governo federal conta hoje com um Programa de Medicação Excepcional que abrange mais de 100 itens, tratando de 50 patologias, inclusive as hepatites virais. A princípio o programa abrangia cerca de 5 mil pacientes portadores de doenças retrovirais em Goiás. Contudo, bons resultados foram aparecendo e o governo decidiu expandi-lo para o tratamento de epidemias, abrangendo hoje cerca de 28 mil pessoas. Dentro dessa política de inclusão social, medicamentos como o interferon e a lamivudina (medicamento fabricado pela Iquego, vendido a 2 reais 16 centavos) são comprados pelos Estados, que são ressarcidos pelo ministério em 50 por cento da contrapartida. “O panorama que notificamos é que todos os Estados da federação estão sobrecarregados com o custeio da metade do valor dos remédios”, diz o farmacêutico/bioquímico e diretor do Centro de Medicamento de Alto Custo (Cemac/Juarez Barbosa), Walmar Ribas Júnior. Em Goiás, o Centro de Medicamento de Alto Custo (Cemac) é um dos órgão do governo do Estado responsáveis pela distribuição de anti-retrovirais. Existem cadastrados hoje no Cemac da capital cerca de 120 pacientes que utilizam os remédios destinados ao combate dessa doença viral. No caso da Hepatite B, o paciente dentro da unidade é atendido em conformidade com os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. “Quando o paciente é encaminhado ao Centro por um infectologista e/ou hepatologista para o uso de medicamentos ao tratamento da Hepatite B, o Cemac avalia internamente a procedência do caso. Se tudo estiver de acordo com o protocolo normatizado pelo Ministério da Saúde, o paciente é cadastrado e recebe mensalmente sua medicação. Estamos acirrando a política de descentralização da saúde em Goiás. Abriremos um novo Cemac em Anápolis ainda este mês. A intenção, até o final do ano, é que as grandes cidades de regiões distintas do Estado, como Rio Verde e Itumbiara, tenham essa unidade de saúde”, informa o diretor. Prevenção — A vacina contra a Hepatite B faz parte do calendário oficial de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde e protege o indivíduo por toda a vida, informa a responsável pelo Programa Nacional de Hepatite B, Jeruza Maria Figueiredo. A primeira das três doses é aplicada logo após o nascimento e as demais após alguns meses de intervalo. Como a vacina passou a fazer parte do calendário recentemente, muitos adultos não foram vacinados e devem procurar um posto de saúde para recebê-la. “A imunização da fase adulta é necessária. Por meio disso, as pessoas criam anticorpos para defender o organismo contra o vírus da Hepatite B. Além disso, essa vacina é oferecida gratuitamente na rede pública de saúde”, diz o diretor do Cemac, Walmar Ribas Júnior. A prevenção ainda é a melhor medida para se imunizar da doença, completa Walmar. Uso de preservativos, número seleto de parceiros, não compartilhamento de agulhas são algumas das maneiras de se evitar o contágio da Hepatite B. “Mesmo com todas essas medidas de imunização e prevenção o número de casos no país não pára de crescer. As pessoas necessitam de informações sobre o que é e como é a doença”, diz. A mais conhecida e comum das hepatites é a do tipo A. Transmitida por água e alimentos contaminados, ou de uma pessoa para outra, a doença fica incubada entre dez e 50 dias. Esta infecção normalmente não causa sintomas, porém, quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina escurecida e fezes esbranquiçadas. A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se o paciente reagir sozinho contra a doença — a letalidade não ultrapassa 0,1 por cento. “Existe vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), mas a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições”, aconselha o diretor do Cemac. Os vírus da Hepatite tipo B (HBV) e C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sangüíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. Com letalidade em torno de 1 por cento, o vírus da Hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. “A transmissão sexual do vírus da hepatite C pode ocorrer, mas é rara”, diz o professor Heitor Rosa. Freqüentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e muitas vezes, por acaso, em testes para esses vírus. Quando aparecem, os sintomas são muito similares ao da Hepatite A, mas, ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado. “Isso vai depender muito do perfil de cada paciente: se ele faz uso de álcool, as chances aumentam, quanto mais jovem se contrair a hepatite B, mais chances se tem de se evoluir para a forma crônica — na Hepatite C, a situação é inversa”, diz o professor.

Enviado por Jorge Alves Forum Nacional de Hepatites

3.4.07

Sistema Alternativo de Atendimento à Saúde

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Enviado por Jorge Alves - Forum Nacional de Hepatites

15.1.07

Entendendo os diversos tipos de hepatite


Entendendo os diversos tipos de hepatite (I)

Hepatite é um termo genérico que significa inflamação no fígado, podendo ter várias causas. As hepatites virais podem ser provocadas por vírus que atingem especificamente o fígado, como os vírus A, B, C, D ou Delta, E, F e G. Há também viroses como a mononucleose, varicela, herpes, citomegalovírus, dengue (entre outras) capazes de provocar hepatite, fazendo parte de outro processo.
A hepatite A é uma doença aguda, transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados (oral-fecal). Geralmente manifesta-se por icterícia (pele e mucosas amareladas), urina escura, febre, dores no corpo. Raramente é grave e o tratamento é sintomático. Para prevenção, além dos cuidados com a higiene da água e alimentos, existe a vacinação.
A transmissão da hepatite B ocorre através do contato direto com sangue contaminado (transfusões, compartilhamento de seringas ou outros instrumentos entre usuários de drogas). Ocorre por via sexual (sêmen) e por outras secreções orgânicas. Há transmissão vertical (da mãe infectada para o recém-nascido). Pode tornar-se crônica, e evoluir para cirrose e câncer de fígado. Para prevenção, evitar o contato direto com sangue, ter relações sexuais com preservativo e vacinar-se.
A hepatite C é transmitida pelo sangue contaminado, ou seja, através de transfusões, piercings, compartilhamento de seringas e de canudinhos de aspiração de cocaína por usuários de drogas, de aparelhos de barbear, de escova de dentes; procedimentos com instrumentos contaminados (cirurgias, tratamentos dentários, acupuntura, tatuagens, manicure). Há transmissão perinatal e a transmissão sexual é controversa. Na maioria dos infectados, torna-se crônica, podendo evoluir para a cirrose e o câncer de fígado. A prevenção é evitar contato direto com sangue. Infelizmente não há ainda vacinação contra a hepatite C.
É importante saber que, desde 1990, os bancos de sangue passaram a testar os pré-doadores de sangue, e também que as hepatites B e C podem transcorrer sem sintomas. Assim, os transfundidos antes de 1990 ou com algum contato ou comportamento de risco, devem, mesmo assintomáticos, realizar testagem no sangue para saber se foram contaminados e, caso sejam portadores de hepatite B e/ou C, estadiar a doença para saber se devem ser tratados.
Entendendo os diversos tipos de hepatite II

As hepatites virais, abordadas na coluna anterior, têm grande importância, sobretudo as formas crônicas, pois a cirrose hepática pelo vírus da hepatite C é, atualmente, a principal causa de transplante de fígado em adultos, sendo o vírus B também causador de cirrose e câncer de fígado (hepatocarcinoma). Há várias outras causas de inflamação hepática (hepatite) não relacionadas aos vírus.
A doença hepática alcoólica é provocada pelo consumo excessivo do etanol. Seus efeitos tóxicos dependem da quantidade e tempo de ingestão. Pode ocorrer hepatite aguda, hepatite crônica, cirrose hepática. A esteatose (depósito de gordura nas células hepáticas) e a esteatohepatite fazem parte do espectro da doença hepática provocada pelo álcool. A cirrose alcoólica também pode evoluir para o câncer de fígado.
A doença hepática gordurosa não alcoólica tem causas metabólicas e engloba a esteatose (não alcoólica), a esteatohepatite, que pode também progredir para a cirrose hepática.A hepatite medicamentosa ou tóxica deve-se a agentes agressores (alguns medicamentos, substâncias tóxicas, drogas ilícitas e até ervas medicinais). Compreende desde mínimas alterações nas enzimas hepáticas (ALT, AST, GGT, FA), até insuficiência ou falência hepática aguda, que pode necessitar de transplante hepático. Embora a hepatite tóxica se deva às vezes a reações alérgicas individuais, indivíduos com alguma condição hepática anormal devem ser avaliados antes de usarem certos medicamentos.
A hepatite auto-imune é uma inflamação de causa incerta (presume-se que a causa seja auto-imune), tem várias manifestações, acomete mais as mulheres e freqüentemente se torna crônica. Às vezes, é de difícil diagnóstico e associa-se a outras condições que alteram a imunidade.
Observa-se, pois, a complexidade do termo hepatite. Em muitas dessas condições não há aqueles sintomas classicamente associados a hepatite (icterícia, urina escura, etc), necessitando de avaliações clínico-laboratoriais mais apuradas ou até mesmo de biópsia hepática para o diagnóstico e tratamento corretos, seja com o objetivo de cura, ou de impedir a progressão para formas mais graves.

Dra. Maria de Fátima Duques de Amorim CRM 2638

Os perigos da tatuagem

Jornal O Norte 14/01/2007
Pela proposta da Anvisa que está sendo colocada em consulta pública, tintas e equipamentos vão precisar de registro como produtos de saúde
As tatuagens nunca saem da moda e sempre conquistam novos adeptos, com seus traços e cores, símbolos de rebeldia, contestação e sensualidade ou, simplesmente, como um adereço para a pele. Para garantir as condições de higiene, a saúde e a segurança de quem está disposto a fazer tatuagens ou maquiagens definitivas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública uma proposta para regular a fabricação, comercialização e importação dos produtos utilizados nestas técnicas. Pela proposta, tintas e equipamentos para tatuagens e maquiagens permanentes deverão ter registro na Anvisa.
A proposta permanecerá em consulta pública até o dia 20 de dezembro. Acessando o site da agência (www.anvisa.gov.br), profissionais de saúde, autoridades, tatuadores, maquiadores e a sociedade em geral poderão opinar sobre o texto. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária espera que as novas regras entrem em vigor até a primeira metade de 2007. A partir daí, fabricantes e importadores terão 180 dias para se adaptarem às mudanças, que virão para complementar e auxiliar o trabalho de fiscalização já desenvolvido pelas vigilâncias estaduais.
E MAIS
Com o registro do material usado em salões de tatuagens e maquiagens como produtos de saúde, a Anvisa espera aumentar a qualidade desses produtos, o que trará conseqüências positivas para os serviços. Segundo o gerente de Tecnologia de Materiais de Uso em Saúde da Anvisa, Walfredo Calmon, a partir do registro na agência será possível criar um banco de dados sobre os produtos usados nos estúdios, as substâncias utilizadas na fabricação dos pigmentos e quem são seus fabricantes. Com informações mais precisas sobre a fabricação e todas as substâncias contidas nas tintas, o nível do serviço prestado à população deve melhorar, não apenas no que diz respeito à segurança, mas também sobre a eficácia do material, afirma Walfredo Calmon. Pela proposta, as embalagens das tintas deverão não só dizer quais as substâncias contidas, mas, também, o prazo de validade e de uso após a abertura.
Condição inadequada para a conservação
A falta de condições adequadas de higiene e conservação de equipamentos nestes estúdios pode representar riscos para a saúde dos clientes. Um deles, por exemplo, é o de disseminação de vírus e até contaminação por doenças como aids e hepatites, transmissíveis por agulhas contaminadas. A presença de determinados materiais nas tintas, como o chumbo e alguns tipos de solventes, também oferece riscos, como a possibilidade de surgimento de tumores cancerígenos e de alergias. Queremos impedir que materiais altamente tóxicos e capazes de prejudicar a saúde dos clientes desses estúdios sejam utilizados pelos fabricantes, diz o gerente.
Um dos objetivos de propor novas regras para funcionamento dos estúdios de tatuagem e maquiagem em consulta pública é ouvir sugestões dos profissionais da área para melhorar a qualidade e a segurança dos processos. Para o tatuador Rogelio Santiago Paz Netto, de 45 anos, as novas regras podem contribuir para aumentar a segurança dos clientes e diminuir o preconceito que existe em relação à sua profissão, ainda não regulamentada. Todo tatuador deve ter a consciência de que não é apenas um artista; deve ser também um profissional ligado à saúde, afirma.
Estado e municípios vão fazer fiscalização
A função de fiscalizar os serviços oferecidos por estúdios de tatuagens e maquiagens é dos órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais. Os estabelecimentos que não se enquadram nas regras são multados e perdem o alvará de funcionamento. A primeira medida recomendada aos interessados em fazer tatuagem e maquiagem definitiva é procurar saber se o estabelecimento possui alvará e se está registrado junto à Anvisa, aconselha Maria das Graças.
Quem pretende fazer uma tatuagem precisa verificar principalmente as condições de higiene do estúdio. O ambiente tem de ser limpo, bem ventilado e livre de contaminações externas. É imprescindível que o profissional use luvas descartáveis, óculos ou máscaras de proteção. As agulhas também devem ser descartáveis para evitar o contágio de doenças como a aids e as hepatites. O ideal é que o tatuador abra a embalagem das agulhas na frente do cliente, para mostrar que o material está em ordem, afirma a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária.
Regras para quem faz maquiagem
Para as pessoas que querem fazer maquiagem definitiva, as regras são semelhantes. No entanto, é importante verificar se o profissional possui um certificado que comprove sua qualificação técnica. Também se recomenda verificar se são de cores claras as roupas do profissional, por questões de higiene, e as condições do local onde será feita a maquiagem.
Os órgãos de vigilância sanitária desaconselham as pessoas a fazerem tatuagens com ambulantes, nas ruas, o que é muito comum nas grandes cidades brasileiras. Nas ruas, não há segurança para atestar a qualidade do material usado, as condições de saúde e higiene para esta prática não são as ideais e, caso haja algum problema, será mais difícil identificar e responsabilizar o tatuador. Esses órgãos também alertam que menores de idade só podem fazer tatuagens se estiverem acompanhados dos pais ou responsáveis.
SERVIÇO
O texto das novas regras foi publicado no site da Anvisa para ser consultado por profissionais da área e toda a sociedade interessada.
Todos podem enviar sugestões para o site www.anvisa.gov.br até o dia 20 de dezembro ou para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde, SEPN 515, Bloco B, Ed. Ômega, Asa Norte, CEP 70.770-502 Brasília 150 DF. Também podem ser enviadas pelo fax (061) 3448-1058 ou por e-mail para tecnologia.produtos@anvisa.gov.br.

1.10.06

INIBIDOR DE POLIMERASE NO TRATAMENTO DA HEPATITE C

Foram apresentados os resultados da fase 1b da pesquisa realizada pelas empresas ViroPharma Incorporated e Wyeth Pharmaceuticals utilizando um inibidor de polimerase (HCV-796) combinado ao interferon peguilado no tratamento da hepatite C. Os dados, preliminares, estudaram a eficácia e segurança de diversas dosagens do HCV-796, utilizando entre 100 mg/kg até 1.000 mg/kg em diversos genótipos de pacientes virgens de tratamento.Após 14 dias de medicação o total dos pacientes apresentou redução da carga viral entre 3,3 e 3,5 log (redução de 99,95% até 99,997%). Para efeito comparativo, quando foi utilizado somente o interferon peguilado em 14 dias e conseguida uma redução de somente 1,7 log. Nenhum efeito tóxico foi observado em relação ao HCV-796 nos 14 dias da pesquisa.Nos pacientes infectados com o genótipo 1 a redução em 14 dias ficou entre 2,5 e 3,2 log quando empregado o HCV-796 e de 1,3 log quando empregado o interferon peguilado em monoterapia.A redução de 2 log, hoje considerada o padrão ouro para se avaliar o efeito dos medicamentos foi obtida após 14 dias entre 70% e 90% dos pacientes que foram medicados com a combinação de peguilado e HCV-796, contra somente 43% dos que utilizaram só o peguilado.No dia 14 do tratamento 33% dos pacientes que receberam o HCV-796 já estavam indetectáveis (negativos) no teste de PCR utilizado, o qual tinha um limite de sensibilidade de 50 UI/ml. O estudo foi realizado em 16 pacientes na forma duplo-cego (12 receberam interferon peguilado e HCV-796 e quatro pacientes interferon peguilado e placebo).Os dados apresentados pelos pesquisadores são muito promissores em relação ao inibidor de polimerase no tratamento da hepatite C. Os inibidores de polimerase são em certas formas similares na sua forma de atuar aos inibidores de proteases, atuando sobre proteínas ou enzimas que são necessárias para a replicação do vírus. Em médio prazo serão os responsáveis pela revolução no tratamento da hepatite C, pois serão conseguidos índices de cura muito superiores, com menos efeitos adversos e colaterais e tratamentos de menor duração.

Fontes: Informações para a imprensa fornecidas por ViroPharma Incorporated e veiculadas pelo Forum Nacional de Hepatites.

7.12.05

Boletim Informativo Confiantes no Futuro

Ano I Número 1
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL cnpj 06.144.798/0001-21
confiantesnofuturo@hotmail.com
Fone: 83- 32247633

EDITORIAL
Estamos dando início à publicação do nosso primeiro Boletim Informativo, que visa manter um contato com os componentes do grupo e ser veículo de suas informações, conquistas e dificuldades. Deverá representar também um meio de comunicação com pessoas não portadoras de hepatite ou que não tenham sido submetidas a transplante hepático. É importante que se torne também uma forma de esclarecimento e de facilitação para aqueles que têm dúvidas sobre estas condições, bem como para familiares e amigos dos portadores de Hepatite B, C ou transplantados hepáticos.
Estaremos em breve criando um sítio ou site do grupo na INTERNET, onde aqueles que têm acesso a um computador poderão fazer suas consultas e navegar por outros sites dedicados especificamente a esta causa. De início estamos com um endereço de correio eletrônico (E-mail) que é o confiantesnofuturo@hotmail.com, e que servirá para a comunicação entre aqueles que têm como utilizar a Internet.
Este Boletim também tem o objetivo de tornarmos públicos os obstáculos encontrados quanto a correta execução das políticas de saúde quer a nível municipal , estadual ou federal. Sabemos da importância de estarmos sempre atentos e unidos, pois como já se afirmou: “ O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA” e no nosso caso A GARANTIA DE NOSSAS CONQUISTAS SERÁ A NOSSA PERMANENTE UNIÃO EM TORNO DESTA CAUSA . Só assim garantiremos uma assistência digna à nossa saúde, onde vale dizer:
1) DIREITO GARANTIDO E FACILITADO AOS TESTES PARA HEPATITE B & C NOS CASOS SUSPEITOS OU DE RISCO.
2) CAMPANHAS DE DIVULGAÇÃO AMPLAS DESTAS DOENÇAS QUE DIZIMAM MILHARES DE PESSOAS NO BRASIL E NO MUNDO. TEMOS QUE TIRAR DO SILÊNCIO A DOENÇA!!! E A ÚNICA ARMA É A TESTAGEM DOS SUSPEITOS DE A TEREM CONTRAIDO, PARA QUE POSSAM SER TRATADOS EM TEMPO OPORTUNO.
3) CAMPANHAS DE PREVENÇÃO ENTRE A POPULAÇÃO E OS SETORES QUE PODEM DISSEMINAR A DOENÇA ATRAVÉS DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS OU NÃO, QUE FACILITEM A SUA DISSEMINAÇÃO: usuários de droga inalável ou injetável, profissionais do sexo, sexo não seguro e sem uso de preservativo, agulhas de acupuntura não descartáveis, piercings, tatuagens, compartilhamento de seringas, e de materias cirúrgicos inadequadamente esterilizados, uso de alicates, tesouras e curetas de manicure entre outros.
4) ASSEGURAR O ATENDIMENTO POR MEDICOS QUE TENHAM CONHECIMENTO DE COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR AS HEPATITES.
5) ASSEGURAR A REALIZAÇÃO SEM BUROCRACIA DOS EXAMES DE BIOLOGIA MOLECULAR COMO: RNA QUALITATIVO, QUANTITATIVO E GENOTIPAGEM NO CASO DO VIRUS C. DNA QUANTITATIVO E QUALITATIVO NO CASO DO VIRUS B.
6) ASSEGURAR A REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE SOROLOGIA COMO ANTI HCV PARA HEPATITE C. EXAMES COMO AgHBs, Anti HBs, AgHBE, AntiHBe, Anti-HBcIgM, AntiHBcIgG PARA A HEPATITE B.
7) ASSEGURAR A BIÓPSIA HEPÁTICA EXECUTADA POR PROFISSIONAIS QUALIFICADOS, E O ESTUDO DO FRAGMENTO DO FÍGADO (HISTOPATOLOGIA) POR PATOLOGISTAS TREINADOS EM PATOLOGIA HEPATICA.
8) ASSEGURAR OS EXAMES BIOQUÍMICOS, HEMATOLÓGI-COS, ULTRASSONOGRÁFICOS, TOMOGRÁFICOS QUANDO FOREM NECESSÁRIOS PARA OS CUIDADOS DO DOENTE HEPÁTICO EM QUALQUER FASE DE SUA DOENÇA.
9) ASSEGURAR O TRATAMENTO ADEQUADO COM MEDICAÇÕES ESPECÍFICAS, E A GARANTIA DE SUA CONTINUIDADE.
10) ASSEGURAR TODAS AS MEDICAÇÕES DE SUPORTE PRESCRITAS PELOS MEDICOS ASSISTENTES DO PACIENTE QUANDO DO SEU TRATA-MENTO.
11) ASSEGURAR A TRANSPARÊNCIA E A ÉTICA DAS LISTAS DE TRANSPLANTE, PUBLI CANDO OS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA INCLUSÃO, DIVULGANDO A POSIÇÃO NA LISTA DE ESPERA AOS INTERESSADOS, PROPICIANDO ACESSO FÁCIL E IMEDIATO À CONSULTA ÀS LISTAS DE ESPERA DE ÓGÃOS.
12) ASSEGURAR A CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA PARA HEPATITES NO HOSPITAL UNIVERSITARIO LAURO WANDERLEY EM JOÃO PESSOA, COM PARTICIPAÇÃO DE UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.
13) ASSEGURAR QUE AS CONQUISTAS DA MEDICINA POSSAM SER APLICADAS À POPULAÇÃO ENVOLVIDA.
14) ASSEGURAR UMA POLÍTICA DE CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS EFICAZ E HUMANA, COM AMPLA DIVULGAÇÃO ENTRE A POPULAÇÃO.
Por estas razões, é que encontramos no trabalho solidário a saída adequada para que não fiquemos apenas esperando as coisas acontecerem.
“Precisamos ser a transformação que nós queremos no mundo”.
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Prevista pela portaria 2080 de 31/10/03 que criou o Programa Nacional de Hepatites Virais (PNHV), foi finalmente criado o Comitê Técnico de Acompanhamento Epidemiológico, Prevenção, Controle e Assistência das Hepatites Virais no âmbito do Estado da Paraíba.

· O Comitê teve a sua 1ª reunião na semana passada.

· Representando a nossa ONG na qualidade de membro para um mandato de 2 anos a nossa companheira Clarice Rocha Pires de Sá.
Leia na íntegra a portaria nesta edição.



PORTARIA QUE CRIA COMITÊ DE HEPATITES
Saúde Portaria N 424 / GS João Pessoa, 15 de setembro de 2005.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE, ao uso das atribuições que lhe são conferidas, em em cumprimento à Portaria n 2080/GM de 31 de outubro de 2003, que institui o Programa Nacional par a Prevenção e Controle das hepatites Virais, o Comitê Técnico de Acompanhamento Epidemiológico, Prevenção, Controle e Assistência das Hepatites Virais no âmbito do Estado da Paraíba.
RESOLVE
Art. 1º – Designar os técnicos abaixo relacionados para compor o Comitê de Coordenação e Acompanhamento Epidemiológico, Prevenção, Controle e Assistência das Hepatites Virais, ao âmbito do Estado da Paraíba.
- JOSÉ RODRIGUES LOPES Coordenador de Serviços de Saúde – PRESIDENTE DO COMITÊ.
- ANA MARIA CAVALCANTI representante da Coordenação de Vigilância Epidemiológica - Membro
- RAUL DA CÂMARA COSTA FILHO, Diretor Geral do Complexo Hospitalar Clementino Fraga - Membro
- MARCELO LIA FOOK, Diretor do Laboratório Central LACEN Membro

- ROMILDA TELINO DE ABREU FERNANDES representante do Hospital Universitário Lauro Wanderley - Membro
- LUCIANA HOLMES SIMÕES representante da Sociedade de Infectologia -Membro
- WALDIR PEDROSA DIAS AMORIM representante da Associação Médica da Paraíba- Membro
- CLARICE ROCHA PIRES DE SÁ representante da Organização Não Governamental “Confiantes no Futuro”- Membro
- Art. 2º. Ao Comitê de Coordenação e Acompanhamento Epidemiológico. Prevenção, Controle e Assistência das Hepatites Virais compete:
a) realizar acompanhamento epidemiológico, prevenção e controle e assistência das Hepatites Virais;
b) organizar a Rede Estadual de Assistência aos Portadores de Hepatites Virais, identificando os serviços em seus níveis de complexidade;
c) estabelecer fluxo de referência e contra-referência entre os serviços de forma a garantir a assistência integral;
d) cadastrar os Centros de Referência em Assistência aos portadores de Hepatites Virais;
e) Implementar ações de vigilância epidemiológica sanitária, quando necessário;
f) Desenvolver planos e programas de treinamento de pessoas nas diversas áreas do atendimento;
g) Articular com os gestores estaduais as eventuais referências interestaduais que não possam ser atendidas no âmbito da Paraíba;
h) Assessorar os municípios no processo de implantação do Programa de Prevenção e Controle das Hepatites Virais;
i) Monitorar e desempenho do Programa na Paraíba;
j) Manter atualizado o banco de dados;
Art. 3º. – Os membros do Comitê terão um mandato de 02( dois) anos;
Art. 4º. – Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação.

REGINALDO TAVARES DE ALBUQUERQUE
Secretário de Estado da Saúde
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MEMBROS DA DIRETORIA BIÊNIO 2005-2007

Presidente: Waldir Pedrosa Amorim
Vice presidente: Yara Fontes Guimarães
Tesoureiro: Carlos Fernades Pires de Sousa
Primeira secretária: Maria José de Sousa Araújo
Segunda secretária : Francisca Alexandre de Lima
CONSELHO FISCAL
Titulares : José Reginaldo de Moura, Domingos Maciel Neto, Geraldo Clemente Galvão
Suplentes: Ailton Lucena de Assis, Maria Clarice Rocha Pires Sá, Arnaldo Gomes de Vasconcelos

Procure Ficar Bem Informado
Hepatite C
Que possibilidades tenho de estar contaminado ?

Muitas pessoas contaminadas há muito tempo podem não sentir sintomas de nenhum tipo. Se você suspeitar de alguma possibilidade de ter sofrido contágio, consulte o seu médico e faça um exame de sangue chamado de Anti-HCV. O sintoma mais comum na maioria dos infectados é a fadiga.

Aparelhos de barbear e os de manicure ou pedicure são perigosos ?
É possível que escovas de dente, navalhas, cortadores de unha, pinças e artigos de uso pessoal semelhantes possam contaminar, se tiveram entrado em contato com sangue infectado. Assim, não é recomendado compartilhar estes artigos . Assim como cada pessoa tem a sua escova de dentes, é muito importante que tenha os seus próprios aparelhos de manicure e que não os compartilhe com ninguém.
Como acontece o contágio nos usuários de drogas
O vírus da hepatite C é altamente resistente, tanto que não é eliminado pela acidez das drogas, permanecendo ativo por muito tempo. O vírus foi encontrado em recipientes usados por drogados em heroína, que apesar de não compartilharem as seringas, fazem uso da mesma colher para esquentar a droga ¾ e é este objeto, então, que transmite o vírus. Entre os usuários de cocaína injetável, o vírus foi encontrado na água destilada usada para lavar as seringas, muita vezes compartilhadas, apesar de cada usuário ter sua própria seringa.
Dois terços dos novos contaminados pela hepatite C são usuários de drogas. Entre os usuários de drogas injetáveis, logo no primeiro ano de uso, 79% deles se contaminam com a hepatite C. No caso de drogas inaladas, em que é comum a utilização do mesmo canudo, a acidez da cocaína não mata o vírus da hepatite C e, como geralmente existem feridas nas narinas, a contaminação é altamente provável.
Pacientes de maior risco, e que devem realizar o teste :
? usuários de drogas injetáveis, inclusive aqueles que o fizeram só uma vez em qualquer época da vida;
? pessoas que receberam fatores sanguíneos antes de 1993;
? pessoas que receberam transfusão de sangue ou transplantes de órgãos antes de 1993;
? pessoas em hemodiálise;
? pessoas que apresentem dois resultados de transaminases anormais, ou que apresentem qualquer outra evidência de dano hepático;
? profissionais da área da saúde após acidente biológico ou exposição percutânea ou nas mucosas com sangue contaminado;
? filhos de mães contaminadas;
? HIV positivos.

O teste deve ser considerado ou avaliado nos grupos de risco indefinido:

? pessoas com múltiplos parceiros sexuais ou histórico de doenças sexualmente transmissíveis;
? parceiros sexuais, por longo tempo, de infectados
com hepatite C;
? usuários de cocaína inalada;
? pessoas com tatuagens ou piercings no corpo
(brincos ou piercings no lóbulo da orelha não é
considerado risco);
? transplantados que receberam tecidos, como córneas, pele, esperma ou óvulos.
Transcrito do Grupo Otimismo: http://www.hepato.com

REUNIÕES MENSAIS DO GRUPO CONFIANTES NO FUTURO
1ª terça de cada mês das 19 às 20:30 horas
Auditório D. Helder Câmara
Rua Silvio Almeida 620, Espedicionários João Pessoa PB.
TELEFONE PARA CONTATO COM O GRUPO 83- 32247633